Após aproximadamente uma hora de audiência, o Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB), através do procurador Eduardo Varandas, determinou a realização de auditoria em agências bancárias de João Pessoa para verificar a situação, por amostragem, do movimento grevista e o atendimento às necessidades essenciais da população. A audiência aconteceu na sexta-feira (23), na sede do MPT, localizada na Avenida Almirante Barroso, 234, no Centro de João Pessoa.
O procurador notificou o sindicato da categoria após receber denúncias de que está havendo ‘abusos’ por parte do movimento grevista, que já dura 17 dias. Segundo Varandas, há informes de que está havendo dificuldade para depósitos e outros serviços essenciais, inclusive tentativa de impedimento do acesso de clientes a agências.
De acordo com o procurador Eduardo Varandas, devem ser notificadas as superintendências do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Bradesco e Santander.
“Houve um acordo aqui em 2012, que tem força de decisão judicial transitado em julgado, ao qual não cabe modificação, com vários compromissos assumidos perante juízo e isso nós vamos cobrar. Caso haja descumprimento, aplicar a multa de R$ 10 mil por dia”, afirmou Eduardo Varandas.
Segundo o procurador, durante a greve, os caixas eletrônicos devem estar disponíveis para a população e não deve haver privação de acesso às atividades essenciais bancárias. “Determinamos inúmeras diligências nas agências para verificar o cumprimento do acordo. Caso fique realmente provado que o acordo não foi cumprido, vamos aplicar multa. O MPT vai fazer valer o acordo feito na justiça do trabalho”, reforçou.
Redação com Assessoria